Arquivo da tag: Sustentabilidade

As vantagens que a economia de baixo carbono pode proporcionar

tendencias-desafios-emissoes-brasileiras-gases-efeito-estufa

foto em tendências-desafios-emissões-brasileiras-gases-efeito-estufa 

Somos um país anacrônico, com toda certeza!

Estamos sempre falando em realizações e feitos “que nos enchem de orgulho”, e servem para demonstrar nossa enorme arrogância…

Novamente toma algumas manchetes a questão do aquecimento global, causado principalmente pela emissão de carbono.

Parece que as negociações comerciais, iniciadas pela ação pioneira promovida pelo ETHOS e BNDES, no ano passado (Nov/2013), estão dando resultado positivo.

Mesmo com o impacto que a crise hídrica vem causando, temos de considerar que a matriz energética do Brasil é uma grande vantagem competitiva.

Claro que devemos continuar a estimular a geração de energia de fontes alternativas, especialmente as proporcionadas pelo Sol (eólica e fotovoltaica). Acredito que tudo esteja acontecendo e de forma crescente, ainda que os incentivos para isso sejam poucos, além de política contrária e predatória.

Sobre nossa evolução é interessante conhecer o artigo em: “Tendências e desafios das emissões brasileiras de Gases de Efeito Estufa (GEE), de Tasso Azevedo.

Os sinais para que haja, realmente, uma efetiva sustentabilidade estão cada vez mais visíveis. Esperemos que para todos…

Deixe um comentário

Arquivado em Economia sustentável, Energia, Meio ambiente

Dumping Social – Direitos Trabalhistas e o Papel dos Sindicatos

Recentemente os jornais trouxeram notícias sobre a prática de dumping social, adotado por loja de departamentos que buscava manter suas margens e participação no mercado.

Essa forma de uso ilegal nas relações da empresa com seus empregados foi punida com 87 autuações.  Será que essa sansão é suficiente para eliminar o problema?

​As razões do problema

De uma maneira geral a legislação brasileira, nas áreas trabalhista e previdenciária, é bastante ampla e complexa. Além do custo tributário, que é muito significativo para ambas as partes envolvidas, há, também, uma série de obrigações acessórias que aumentam, ainda mais, os custos para se manter um empregado, na conformidade da lei brasileira.

Os custos são tão elevados que a prática desse tipo de procedimento é – na maioria das vezes – suficiente para garantir as margens operacionais da empresa. Devemos ter em mente que as margens de cada negócio, atualmente, é medido em unidades de centavos na maioria das vezes.

Ainda que as regras estabelecidas sejam exageradas e nocivas a todos, o descumprimento a elas é um fato condenável; e não pode ser tolerado.

​Sugestões de ordem prática

As regras e normas trabalhistas e previdenciárias são as mesmas ao longo de muitos anos. Boa parte delas originária na época do Governo do então Ditador Getúlio Vargas quando consolidou as leis trabalhistas, em 1943.

É evidente que daquela época para hoje muita coisa mudou. Os remendões feito ao longo dos anos não foi suficiente, entretanto, para adequar essas normas à nova realidade existente; especialmente com o início de uma verdadeira revolução da comunicação, causada pela chamada Web 2.0.

Sem pretender esgotar esse tema, mantendo apenas em aberto umas pequenas sugestões de ordem prática, cito apenas dois:

  • destributação da folha de pagamento e do salário. Com esse procedimento será impossível qualquer possibilidade de prática abusiva na relação empregador x empregado visando “melhorar margens operacionais”
  • radical mudança na forma de ação dos sindicatos dos trabalhadores; que passariam a ser, efetivamente, mediadores importantes na adequação do trabalhador com as vagas de trabalho abertas pela atividade privada

Ainda que sejam desonerados dos tributos seriam, ainda, mantidas as obrigações acessórias sobre o emprego, o empregado e o empregador. Essas obrigações seriam monitoradas pelo (novo) sindicato que manteria atualizado todos os dados de registros sociais hoje existentes (que são tão pouco utilizados pela sociedade de um modo geral).

A forma de custeio das obrigações inerentes ao estado, relativas a assistência e previdência viria dos tributos sociais já existentes, que também seriam monitorados quanto a sua arrecadação e aplicação pelo (novo) sindicato e a sociedade de um modo geral.

O desemprego seria, sempre, mínimo e a remuneração ao trabalhador seguiria modelos claros e simples do valor agregado pelo trabalho na riqueza produzida. Certamente esse processo poderá demandar uma nova relativização dos preços de produtos e serviços.

Os sindicatos, nessa nova forma de atuação, manteriam uma constante avaliação dos trabalhadores quanto às suas competências e habilidades; promovendo, inclusive, cursos de capacitação e educação continuada, de forma permanente e contínua.

Um lembrete

Ah, antes que me esqueça… O avanço da comercialização de produtos, nas lojas de departamentos, é cada vez maior na forma de “E-Commerce”. Se as pessoas (empregados) não fizerem mudanças nos seus conhecimentos e na sua forma de trabalho, a eliminação desses empregos será acelerada. Afinal, quem compra produto em loja de departamento sabe muito bem que a preferência por esta ou aquela loja depende do tipo de atendimento que recebe. Normalmente essa forma de atendimento é mais atraente que uma eventual diferença no preço do produto (a grande maioria corresponde a commodities fabricadas na Ásia).

Também sobre esse tema respondi algumas questões para “Carreira & Cia“, de Hamilton Fonseca na coluna do Bem Paraná.

Deixe um comentário

Arquivado em Comportamento, Conhecimento, Economia sustentável, Sustentabilidade

Uma Cidade Solar!

Já temos algumas boas experiências com energia renovável no Brasil.

A maioria é de origem eólica. Apesar do Brasil, em sua dimensão continental, receber uma grande quantidade de radiação solar, praticamente durante o ano todo, ainda há poucas unidade de geração com base na energia solar.

Acabei de conhecer um Blog que trouxe uma notícia espetacular, ao menos para quem busca alternativas de energia e que sejam sustentáveis. Trata-se de uma cidade japonesa, na província de Gunma, a 138 km de Tokio, chamada de Cidade Solar.

A surpresa é maior pela solução estar em uma cidade cujo país encontra-se num grave dilema de energia. Sabe que suas usinas nucleares estão necessitando de reparos e, pelos riscos, devem ser descontinuadas. A grande questão é: Onde obter energia?

Claro que a geração nas casas localizadas na cidade de Ota é pequena, em relação à própria necessidade local.

Vemos essa notícia como uma pequena luz que se acende após tantos problemas sofridos pelo Japão.

Que a nota sirva, também, para despertar investidores brasileiros na colocação dessa tecnologia em cidades remotas, sem acesso fácil (e barato) de energia elétrica.

Que sejam estimulados, também, novos produtos, de baixo consumo e maior rentabilidade de energia.

Enfim, que as Luzes sejam acendidas, também no Brasil!

Deixe um comentário

Arquivado em Comportamento, Energia, Meio ambiente, Opinião, Sustentabilidade

A sabedoria dos antigos e a agrofloresta

Quando os primeiros europeus (na maioria portugueses) chegaram ao Brasil, e passaram a conviver com os nativos encontrados (e que ainda não haviam eliminados) ficaram admirados pela falta de observação que os nativos tinham na preparação de suas roças.

(sim, minha gente, esse papo de que todo índio (nativo brasileiro) é preguiçoso e vagabundo não é verdadeiro. Se alguém duvidar basta ir viver durante um período em uma das comunidades ainda não totalmente contaminadas pelos nossos (maus) hábitos)

Voltando ao assunto: os portugueses ficavam admirados em ver que nos plantios de feijão, por exemplo, eles plantavam, próximas uma das outras, uma grande variedade de sementes de feijão. Na colheita, observavam os portugueses, dignos representantes do Rei e da Igreja, ícones na civilização ocidental, que apenas algumas poucas sementes vinham com muita força na produção. Boa parte produzia uma quantidade apenas razoável e outras sequer produziam…

Eles (os civilizados) ficavam indignados com essa evidente falta de coerência dos nativos. Os jesuítas passaram a pesquisar quais as variedades de feijão eram mais produtivas e decidiram fazer as novas roças apenas com as variedades “campeãs”. Sob protesto dos nativos, que alegavam que não daria certo deixar de plantar as demais variedades, fizeram suas novas roças.

Na primeira safra foi um grande sucesso. com maior área plantada somente com as sementes mais produtivas houve grande fartura e todos se alegraram. Especialmente os jesuítas que acreditavam ter feito “um grande bem à comunidade”.

A segunda safra foi um pouco menor que a primeira; mesmo assim bastante superior ao que era colhido anteriormente…

Na terceira safra houve uma grande invasão de pragas, que provocou uma grande quebra na produção de feijão.

Os jesuítas ficaram impressionados com o aparecimento de tanta praga ao mesmo tempo. Perguntaram, então, aos mais velhos: “O que aconteceu? De onde veio tanta praga?” E eles lhes responderam:

– “Essas pragas sempre existiram. Quando vinha o feijão das várias sementes elas iam e comiam daquela variedade; deixando as outras crescerem em paz. Preferiam aquelas espécies que, na colheita já não apresentavam nenhum grão; já alimentados não apreciavam o “gosto” das outras bagas, deixando-as para nós…”

Partilhavam sua colheita com algumas pragas que eram mantidas sob controle apenas pela diversidade com que faziam suas roças. Quando diminuiu a quantidade de sementes os insetos passaram a aprender a “gostar” também da nova variedade, atacando-as nas safras seguintes.

No artigo Agroflorestas – A Agricultura do Futuro fica evidente que a diversidade na natureza é condição que garante a qualidade e a sobrevivência das espécies.

Essa a principal razão de tantos julgarem danoso ao ambiente a prática da monocultura.

A recuperação das matas e a preservação da natureza depende de nosso reconhecimento da ignorância que nos move. Somos movidos pela ganância que o ganho financeiro proporciona no momento inicial. Continuamos limitados em pensar a longo prazo. Não sabemos planejar o futuro; nos falta o conhecimento que vai muito além do momentâneo ganho financeiro.

Precisamos reaprender economia, dando solidez ao nosso desenvolvimento, mesmo que aparente ser modesto, de forma permanente e sustentável.

É a sustentabilidade que nos garantirá a continuidade; não ganho financeiro baseado na ganância…

Deixe um comentário

Arquivado em Conhecimento, Meio ambiente, Opinião, Reflexão, Sustentabilidade

As boas notícias (ainda que possam não ser notícias de interesse amplo…)

As palavras ganham força quando são usados massivamente em cada época.

Sem dúvida uma dessas palavras têm sido SUSTENTABILIDADE. Todos os programas de governo e de corporações passam, necessariamente pela chancela de serem Sustentáveis.

Este vídeo promovido pelo programa Cidades Sustentáveis apresenta de forma simples e muito objetiva do que é que se está falando.

 

Vídeo para sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável.

 

Trata-se de uma aula de cidadania e de bom senso (quem se lembra o que é bom senso? Pois é; pelo jeito ainda não desapareceu, não…).

Ações sustentáveis são as que garantirão à nossa vida mais alegria, mais saúde e – claro – uma grande oportunidade de continuidade evolutiva…

vejam o vídeo e opinem…

 

Sem dúvida trata-se de uma ótima notícia que merece ser conhecida e divulgada. Faça sua parte…

Deixe um comentário

Arquivado em Ética, Comportamento, Meio ambiente, Notícias e política, Omissão Política, Opinião, Reflexão