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As vantagens que a economia de baixo carbono pode proporcionar

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Somos um país anacrônico, com toda certeza!

Estamos sempre falando em realizações e feitos “que nos enchem de orgulho”, e servem para demonstrar nossa enorme arrogância…

Novamente toma algumas manchetes a questão do aquecimento global, causado principalmente pela emissão de carbono.

Parece que as negociações comerciais, iniciadas pela ação pioneira promovida pelo ETHOS e BNDES, no ano passado (Nov/2013), estão dando resultado positivo.

Mesmo com o impacto que a crise hídrica vem causando, temos de considerar que a matriz energética do Brasil é uma grande vantagem competitiva.

Claro que devemos continuar a estimular a geração de energia de fontes alternativas, especialmente as proporcionadas pelo Sol (eólica e fotovoltaica). Acredito que tudo esteja acontecendo e de forma crescente, ainda que os incentivos para isso sejam poucos, além de política contrária e predatória.

Sobre nossa evolução é interessante conhecer o artigo em: “Tendências e desafios das emissões brasileiras de Gases de Efeito Estufa (GEE), de Tasso Azevedo.

Os sinais para que haja, realmente, uma efetiva sustentabilidade estão cada vez mais visíveis. Esperemos que para todos…

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E a Copa do Mundo está acontecendo… Vamos aproveitar essa oportunidade?

Apesar de todas as manifestações e ameaças do tipo “não vai ter copa” chegamos ao momento de vermos as disputas das oitavas de final.

O clima em geral é bom. Ainda que esteja havendo contratempos em determinadas situações, o clima geral é muito bom!

Os turistas que estão distribuídos por várias cidades brasileiras têm se revelado surpresos e encantados com o brasileiro e as cidades por onde passam. Viramos uma vitrine especial aos olhos de todas as pessoas de todos os lugares do mundo (ou quase todos, ao menos).

Apesar das críticas à FIFA e aos organizadores – especialmente em relação à transferência de poder, direitos e benefícios muito além do que foi concedido à FIFA em outros países – o espetáculo proporcionado pelos jogadores que buscam a superação a qualquer custo, surpreendendo com resultados inesperados…

É uma ótima oportunidade para apresentarmos as várias possibilidades de turismo que muitas das cidades brasileiras (independente a terem sido escolhidas como sede de alguma seleção ou jogo) oferecem aos que visitam o país.

Os vídeos que a FIFA tem divulgado no exterior mostram alguns pontos turísticos de cada estado brasileiro onde são realizados os jogos.

Vejo isso como uma grande oportunidade para agências de viagem e, principalmente, as associações organizadas em cada município aproveitem a onda e passem a divulgar, também, seu calendário de atrações e a estrutura que podem disponibilizar ao turista que nos visita…

Os municípios podem desenvolver programas de cooperação regional, criando pacotes com passeios e atrações que retenham o turista pelos dias que forem adequados para usufruir ao menos das principais atrações de sua região.

A vantagem do turismo é que ele gera uma riqueza para todos e, se soubermos aproveitar essa alavancagem que a copa está oferecendo, de forma contínua. Haverá um relevante aumento do PIB, se houver uma coordenação das ações privadas, da sociedade civil, aliadas com o setor público, principalmente fazendo uma nova política tributária. Nesse sentido aproveito para convidá-lo a conhecer o artigo Brasil só será potência regional com a revisão da tributação de controladas.

Uma organização de entidades fará com que as alegrias vividas nos dias em que são realizados os eventos da copa fique permanente.

E todos continuaram a ter muitos motivos de comemoração!

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A nova modalidade de guerra

Estamos falando da água! Esse elemento mineral, essencial à vida de todos os que estão neste “pequenoagua planeta azul” chegou ao máximo de sua exploraação e descaso por parte dos humanos, principalemente. Nas palavra do ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca de Macedo, o Homem é o único animal que suja (defeca, em suas palavras) a água que precisa para beber.

Não há como rebater esse argumento! Numa rápida comparação entre os chamados “civilizados” e os nativos da região do Xingu, por exemplo, sobram exemplos do respeito que os nativos têm com a vida e com a água. há relatos de meninos, brincando no rio durante várias horas, deixarem o rio para, atrás de uma árvore ou numa pequena moita, deixarem a brincadeira em que estavam para urinar. A necessidade fisiológica era feita FORA DO RIO; preservando a qualidade da água que seria utilizada por outros. Não é admirável?

Com as várias mudanças de nosso clima, ao longo de todo globo, vemos excessos de chuvas ou perídos de estiagem mais longos do que o normal. Com essa situação é natual que haja, mesmo num país tão privilegiado pela natureza como o Brasil, crises de colapso hídrico com restições ao consumo ou crises causadas por enchentes que igualmente afetam tantas cidades brasileiras.

Recentemente vimos pelos meios de comunicação as discordâncias dos governadores dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo sobre os direitos de uso de água do Rio Paraíba. A cidade de São Pulo lançou mão de estoques de água que nunca foram utilizados anteriormente; a chamada “água morta” existente numa profundidade que requer tecnologia especial para sua utilização.

No artigo “Paraíba do Sul, um rio que desperta para sua importância”  é descortinado um pouco mais dessa realidade que vivemos neste momento. E revela algumas verdades, como a descrita na frase a seguir:

As cidades brasileiras estão, em sua maioria, de costas para seus rios. No Vale do Paraíba essa realidade começa a mudar e o rio assume a centralidade em um debate que vai além da simples distribuição de suas águas em partilhas políticas.

A Sociedade, de uma forma geral, é extremamente complacente com os dirigentes governamentais em relação à falta de ação para a manutenção e construção de infraestrutura necessária para a proteção dos mananciais, no impedimento de deixar dejetos serem livremente jogados nos rios, no uso racional da água, enfim.

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Agora vou falar…

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“Como não faz distinções entre o que é produtivo ou destrutivo para sociedade, o PIB só passa por indicador de progresso para quem nunca tenha visitado sua cozinha.” (Economista José Eli da Veiga em 15/04/2008)

Já está enfadonha a política econômica brasileira em relação à importância que seus técnicos têm dado aos humores do PIB. Uma hora falam em PIBÃO, noutra falam em PIBINHO. E a mídia em geral faz dessas declarações seu prato cheio para dar opiniões que em nada modificam o cenário político e econômico. Nem ajudam aos demais mortais interpretar o quê, de fato, está acontecendo… Tudo é um grande engodo; uma simples brincadeira de ignorantes falando para uma população que já se acostumou a dar importância ao que não é importante.

As políticas adotadas assemelham-se mais aos “programas” adotados pelas famílias mais pobres que tomam, normalmente, suas decisões baseada nas necessidades imediatas, sem qualquer capacidade de avaliar as possíveis consequências futuras, ainda que imediatas decorrentes da mesma.

É assim que eles resolvem seus problemas habitacionais, por exemplo.

Ainda falando sobre as “soluções das famílias mais pobres”, descrevo um bem provável exemplo:

Quando moram numa casa pequena (quem se lembra daquelas chamadas de 3 ou 4 peças) e os filhos crescem, resolvem a situação mediante a construção de um “puxadinho” para acomodar melhor seus filhos, mantendo o casal num quarto isolado. E seguem nessa “estratégia” até o momento em que o filho cresce, casa e tem de morar junto com os pais… mais um puxadinho acolhe o jovem casal. Nasce o neto… a solução já está pronta… basta fazer mais um puxadinho…

Ao que tudo indica a Presidente, seus Ministros e Conselheiros Econômicos, atuam na mesma ‘estratégia’… Resolve-se qualquer crise com a criação de uma nova; ainda que suas consequências sejam igualmente desastrosas… Ou piores, como a história recente vem demonstrando.

Os equívocos, a falta de uma análise cuidadosa da situação pela qual passa o país e os demais países é uma prática comum. Parece, até, uma ‘política de governo’. Se é que tenham alguma capacidade em engendrá-los…

A cada decisão encontramos motivos para (i) serem reduzidos mais postos de trabalho; (ii) aumentar o déficit comercial; (iii) desestimular a produção interna; (iv) aceleração da inflação e desvalorização do real; (v) etc.

Tudo vem de improviso, sem qualquer conexão ou compromisso com o que é esperado de qualquer governo. Minimamente sério!

Por sua vez, as pessoas em geral vem adotando, também, suas soluções nessas mesmas bases. A maioria esperando o dia em que devem buscar os seus ‘rendimentos’ compromissados por bolsas criadas com o único objetivo de continuar a prática de apostar na elevação do PIB mediante o consumo interno. A maioria atende ao apelo do governo comprando algo desnecessário usando a facilidade de compromissar-se num novo carne, para pagamento a longo prazo…

Modificam alguma coisa, com outras desastradas consequências, alterando políticas tributárias, que servem mais para criar problemas municipais do que desenvolver, efetivamente, uma evolução da economia.

Quando a situação parece calamitosa resolvem o problema com a mídia que informa as ‘melhoras dos índices de aprovação da presidente’. Ou modificando os índices que indicam a ‘elevação da quantidade de pessoas na classe média’…

Foram proféticas as palavras de Renato Russo… “Que país é este?”

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Possível caminho à evolução

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As questões da administração pública podem ser solucionadas com um pouco de criatividade. E trabalho, claro!

Infelizmente parece que a maioria dos administradores públicos têm apenas um foco: criar as condições necessárias para sua reeleição ou fazer seu sucessor, de modo a garantir sua perpetuidade no poder.

Parecem todos macaquinhos amestrados e adestrados no roubo do erário. Sem dó nem piedade! São exímios criminosos, de crimes nem sempre percebidos pela sua matéria difusa…

E todos, sem excessão, apresentam sua carinha simpática, sempre querendo que você lhe ofereça mais banana (voto, melhor dizendo).

Temos de ter responsabilidade em todo esse processo. De nada vale estendermos nosso dedo, apontando outros culpados pela mazela que vivemos e vivem a grande maioria dos brasileiros. Estamos, além de arrogantes e ignorantes, nos transformando num país de medíocres.

Acho que uma das formas de agir ainda é mediante um processo de coleta e disseminação de boas ideias, apresentação de soluções possíveis e dar a maior divulgação possível ao fato; apresentando essas ideias a vereadores, prefeitos, deputados, senadores, etc. Quanto maior o número de pessoas conseguirmos fazer vibrar numa mesma tônica, mais próximo estaremos de um bom resultado.

Um de nossos problemas é a Energia, que vem tendo apagões e, com a expectativa de elevação da demanda a partir da aceleração motivada por obras para a copa, todos teremos problemas. Sem energia elétrica nada funcionará!

Somos totalmente dependente desse tipo de energia!

Ao mesmo tempo vemos os problemas causados pelos lixões e pelo descaso público em relação à gestão do mesmo. Enchentes programadas vêm ocorrendo por conta da falta de educação da população e da inoperância do Estado de um modo geral. O lixo se acumula e causa outros problemas inerentes à população, como doenças e a proliferaão da dengue (por ex.), que é um flagelo, também, na produção econômica das cidades.

Busquei reunir algumas notícias que permitem uma reflexão e, principalmente, o início de alguma ação reparadora, criativa e geradora de riqueza a todos.

Inicialmente faço uma reflexão sobre a nossa grande capacidade de geração de energia renovável, de fonte limpa e praticamente inesgotável. Sobre esse tema veja o comentário em Falta pouco para termos energia eólica – A nossa grande capacidade de geração decorre da abundância de Sol em todo país.

Resolvendo as questões de energia e da gestão dos lixões que estão começando a sufocar várias cidades brasileiras, vale a pena conhecer as soluções relatadas em texto sobre a geração de energia elétrica a partir de resíduos sólidos urbanos ou em forma de educação às pessoas, conforme a reportagem em Santa Catarina, no Dia do Meio Ambiente, nos apresenta.

Quando falamos em educação ambiental o pensamento que vem, normalmente às pessoas é “economizar água”. Sem dúvida qualquer desperdício deve ser evitado, sob pena de ser reconhecido um “estado de burrice e/ou estupidez” daqueles que o fazem. Na realidade – acreditamos – o cuidar do ambiente vai bastante além. Ele depende de uma disciplina de consumo, onde iremos, sem dúvida, gerar menor quantidade de lixo, poluindo menos o meio ambiente e protegendo o local em que vivemos. No site da AMBIENTE BRASIL vemos que é necessário que os municípios acabem com seus lixões até 2014!!!

A meta já nos parece meio inviável, até pela vontade do administrador público estar focada apenas na construção de estádios (ops, Arenas como gostam de denominar esses enormes elefantes brancos).

Vamos acordar para as nossas necessidades e emergências! Vamos convocar os políticos e empresários que possam, de alguma maneira, iniciar e dar seguimento às várias ideias que este grande país ainda oferece.

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Uma inovação ao alcance de muitos

Pode ser que você nem considere que isso é uma inovação, já que sua prática já ocorre há alguns anos.

De qualquer forma a adoção dessa prática, que é recente, a transofrma numa inovação, de fato.

Estou falando da geração de energia limpa, por meio de instalações em residências, prédios de apartamentos ou pequenas indústrias.

Um breve parenteses: Já são anunciados em jornais a chamada Virada Sustentável, que promete apresentar muitas atrações e tem importânci na formação de consciência ecológica e de sustentabilidade. Um início que pode começar a fazer a roda girar; a roda da inércia à qual estamos nos acostumando…

Seria muito importante que as famílias participassem e convesassem sobre essas questões…

De volta ao tema do post: Este é um país que vai ‘prá’ frente?

Acredito que sim! Especialmente se depender da vontade da grande maioria de pessoas. Já estamos com uma tecnologia que permite a instalação de placas que irão proporcionar a geração de energia limpa! É fantástico!

Veja a política do governo sobre esse tema: Haverá desconto na conta de luz para as residências com painel de energia solar.

Temos de abstrair, entretanto, a prática adotada pelos agentes do governo sobre esse assunto. Sua normas parecem querer punir quem se dispõe a investir nesse tipo de geração. Coisa que deveria ser feita pelo Estado e, nesse caso, abrir um programa específico de financiamento a quem se dispusesse a promover a geração desse tipo de energia…

Ainda chegaremos ao futuro…

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2013–Ano Internacional de Cooperação pela Água

Existem boas notícias! Por isso é bom conhecê-las e divulgá-las…

Projeto para recuperação das águas. Em Extrema-MG. É fantástico!!!

O programa Globo Rural começou uma série de reportagens para apresentar os resultados de cooperação pela água, realizada com alguns produtores da Região Sul de Minas Gerais já rendeu prêmios que são promovidos pela ONU, reconhecendo como “uma das melhores práticas mundiais de conservação”.

Extrema virou uma vitrine de bons exemplos e a expectativa era de que a experiência se alastrasse país afora, mas até agora é bem pequena no Brasil a quantidade de programas que pagam o produtor rural pela prestação de serviços ambientais. Não passa de 20 o número de projetos em todo o território nacional.

Estamos num momento crítico de consumo de água, com sérios riscos de colapso em muitas cidades brasileiras. Por isso, essa iniciativa (que iniciou em 2008) deve ser divulgada e apoiada por todos, tanto da sociedade civil em geral (empresários, entidades não governamentais, universidades, etc.) e, um pouco mais díficil, das entidades governamentais.

Esse programa de cooperação é a melhor notícia ambiental deste ano!

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A Grande Ameaça dos Pequenos Poderes

Já faz algum tempo, creio que cerca de 12 anos se não me falha a memória, passamos por uma incrível mudança de classes, no comando do governo brasileiro.

Antes tínhamos uma classe que era denominada de “intelectual”, confesso que não consigo entender bem a razão para esse nome… Afinal, para que serve um intelectual? Pode servir para muitas coisas (ainda que seja trocar lâmpada de um abajur, por exemplo); fico em dúvida se ele serve para liderar um governo…

Bem, passada essa fase – que também durou cerca de 8 anos, se não falha minha memória – passamos para um novo tipo de governo. Um governo sindicalista, liderado por uma pessoa, que foi em sua juventude, orientado para orquestrar paralizações das indústrias metalúrgicas, principalmente de São Paulo. Sem dúvida esse exercício deve contribuir para a formação de belas negociações, todas regadas com muita bebida, muita comida, muita música (bem barulhenta e sem muito sentido) que é para agradar aos “cumpanheiros” de militância.

Não vou entrar no mérito das greves que foram realizadas pelos idos dos anos 1980. Havia muitos interesses “estranhos” dirigindo a cabeça dos ignaros sindicalistas (se não fossem ignorantes as lideranças eram “muito espertas” pois ganhavam para fazer a incitação e ganhavam vários “favores”). Quem não se lembra dos principais atores dessa época? Sempre que a greve acabava todos (empregados e patrões) ficavam felizes… Os preços dos produtos (especialmente carros) subiam e ficava tudo certo…

Esses sindicalistas construíram uma imagem de puros. Tão puros que montaram um partido político que atraiu muita gente. Gente de boa fé… Outros, nem tanto…

Passados os anos e com experiências acumuladas o partido (outrora puro) passou a acolher outras facções, talvez atraídos pela facilidade que um sistema democrático (ainda que iniciante) proporciona a todos. E isso parece ter sido bom para todos!

Sim!

Todos os partidos, estivessem na situação ou na oposição, reuniam candidatos com a mesma origem, intelectuais ou não eram militantes de oposição ao extinto governo (ditadura?) militar. Na realidade, depois da anistia e a retirada dos militares, parece que tudo virou festa. A separação estava entre os que fumavam charutos e tomavam bebidas finas e aqueles que buscavam coisas mais fortes baseadas em… bem, baseados e mais fortes. Todos muito alegres e felizes.

Por isso, no Brasil, o governo de situação é tão parecido com aqueles que se autodenominam de “oposição”. Não há espaço para oposição, já que todos desejam esgotar todos os recursos da “mãe gentil”. É uma grande luta! Uma luta onde vale tudo para amealhar a melhor parte do butim em que transformaram o país.

Claro está que as classes lideradas, por este ou por aquele, mantiveram-se sempre confiantes de que também fariam parte dos ganhos “incomensuráveis” que poderiam ser transferidos aos trabalhadores que deram apoio ao governo.

Não resta a menor dúvida de que as classes que estão atualmente em greve no Brasil são compostas por profissionais extremamente essenciais para a continuidade das atividades. Como podemos dizer que Professores, Policiais, Médicos, etc. não merecem o justo reconhecimento pelos seus trabalhos? Claro que merecem…

Aliás, todos nós merecemos! Quem sabe se houvesse uma suspensão dos enormes desvios de recursos… (epa, lá estou eu desviando, de novo, de assunto…)

Nunca foi tão ameaçadora a frase ”grevista unido, jamais será vencido”.

Não há como perder diante de um governo sindicalista que – ficando somente do lado da “amealhação” de riquezas – desaprenderam a negociar e argumentar.

Essa tibieza fortaleceu esses sindicatos atuais, cujas lideranças são muito pequenas, diante daquelas que já pudemos conhecer num passado relativamente recente.

Qualquer um deles pode, a partir de agora, decidir paralisar as atividades de determinado setor, comprometendo a normalidade de todo o país. Sentimos isso durante a movimentação dos Caminhoneiros (que não se pode chamar de greve, mas de paralização de aviso), dos Professores, que causam um grave apagão de mão de obra com alguma formação, dos Policiais Federais, que causaram diversos problemas e nos envergonham como “parte da civilização ocidental”, além de outros.

O governo sindicalista mostrou-se totalmente incompetente e despreparado para essa situação (não me lembro, neste momento, em quais setores onde foram bem). Apenas mostraram que as armas dos sindicatos pode ser mortal e pode paralisar o Brasil.

Tomara que tudo isso não passe apenas de um sonho ruim. Precisamos acordar… eu preciso acordar…

Sobre esse tema vale a pena conhecer opinião expressada no artigo: “As greves e o princípio da realidade”, onde são apresentados outros fatos dentro do mesmo contexto.

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Dumping Social – Direitos Trabalhistas e o Papel dos Sindicatos

Recentemente os jornais trouxeram notícias sobre a prática de dumping social, adotado por loja de departamentos que buscava manter suas margens e participação no mercado.

Essa forma de uso ilegal nas relações da empresa com seus empregados foi punida com 87 autuações.  Será que essa sansão é suficiente para eliminar o problema?

​As razões do problema

De uma maneira geral a legislação brasileira, nas áreas trabalhista e previdenciária, é bastante ampla e complexa. Além do custo tributário, que é muito significativo para ambas as partes envolvidas, há, também, uma série de obrigações acessórias que aumentam, ainda mais, os custos para se manter um empregado, na conformidade da lei brasileira.

Os custos são tão elevados que a prática desse tipo de procedimento é – na maioria das vezes – suficiente para garantir as margens operacionais da empresa. Devemos ter em mente que as margens de cada negócio, atualmente, é medido em unidades de centavos na maioria das vezes.

Ainda que as regras estabelecidas sejam exageradas e nocivas a todos, o descumprimento a elas é um fato condenável; e não pode ser tolerado.

​Sugestões de ordem prática

As regras e normas trabalhistas e previdenciárias são as mesmas ao longo de muitos anos. Boa parte delas originária na época do Governo do então Ditador Getúlio Vargas quando consolidou as leis trabalhistas, em 1943.

É evidente que daquela época para hoje muita coisa mudou. Os remendões feito ao longo dos anos não foi suficiente, entretanto, para adequar essas normas à nova realidade existente; especialmente com o início de uma verdadeira revolução da comunicação, causada pela chamada Web 2.0.

Sem pretender esgotar esse tema, mantendo apenas em aberto umas pequenas sugestões de ordem prática, cito apenas dois:

  • destributação da folha de pagamento e do salário. Com esse procedimento será impossível qualquer possibilidade de prática abusiva na relação empregador x empregado visando “melhorar margens operacionais”
  • radical mudança na forma de ação dos sindicatos dos trabalhadores; que passariam a ser, efetivamente, mediadores importantes na adequação do trabalhador com as vagas de trabalho abertas pela atividade privada

Ainda que sejam desonerados dos tributos seriam, ainda, mantidas as obrigações acessórias sobre o emprego, o empregado e o empregador. Essas obrigações seriam monitoradas pelo (novo) sindicato que manteria atualizado todos os dados de registros sociais hoje existentes (que são tão pouco utilizados pela sociedade de um modo geral).

A forma de custeio das obrigações inerentes ao estado, relativas a assistência e previdência viria dos tributos sociais já existentes, que também seriam monitorados quanto a sua arrecadação e aplicação pelo (novo) sindicato e a sociedade de um modo geral.

O desemprego seria, sempre, mínimo e a remuneração ao trabalhador seguiria modelos claros e simples do valor agregado pelo trabalho na riqueza produzida. Certamente esse processo poderá demandar uma nova relativização dos preços de produtos e serviços.

Os sindicatos, nessa nova forma de atuação, manteriam uma constante avaliação dos trabalhadores quanto às suas competências e habilidades; promovendo, inclusive, cursos de capacitação e educação continuada, de forma permanente e contínua.

Um lembrete

Ah, antes que me esqueça… O avanço da comercialização de produtos, nas lojas de departamentos, é cada vez maior na forma de “E-Commerce”. Se as pessoas (empregados) não fizerem mudanças nos seus conhecimentos e na sua forma de trabalho, a eliminação desses empregos será acelerada. Afinal, quem compra produto em loja de departamento sabe muito bem que a preferência por esta ou aquela loja depende do tipo de atendimento que recebe. Normalmente essa forma de atendimento é mais atraente que uma eventual diferença no preço do produto (a grande maioria corresponde a commodities fabricadas na Ásia).

Também sobre esse tema respondi algumas questões para “Carreira & Cia“, de Hamilton Fonseca na coluna do Bem Paraná.

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